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quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Fique por dentro


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A Igreja quer incentivar um jornalismo profissional, que busca sempre a verdade, e por isto um jornalismo de paz, que promova a compreensão entre as pessoas.

“A verdade vos tornará livres”

(Jo 8, 32).

Notícias falsas e jornalismo de paz, será o tema do 52º Dia Mundial das Comunicações Sociais, celebrado em 2018.

       O tema escolhido pelo Santo Padre e divulgado esta sexta-feira, 29, faz referência às “notícias falsas” ou “fake news”, ou seja, as informações infundadas que contribuem para gerar e alimentar uma forte polarização das opiniões.


        Trata-se de uma distorção muitas vezes instrumental dos fatos, com possíveis repercussões sobre comportamentos individuais ou coletivos.

        No contexto em que as empresas de referência das redes sociais e o mundo das instituições e da política iniciaram a combater este fenômeno, também a Igreja quer oferecer uma contribuição, propondo uma reflexão sobre as causas, as lógicas e as consequências da desinformação na mídia e auxiliando na promoção de um jornalismo profissional, que busca sempre a verdade, e por isto um jornalismo de paz, que promova a compreensão entre as pessoas.

        Dia Mundial das Comunicações Sociais – único dia mundial estabelecido pelo Concílio Vaticano II ("Inter Mirifica", 1963) – é celebrado em muitos países, por recomendação dos bispos, no Domingo sucessivo à Solenidade de Pentecostes (em 2018, será em 13 de maio).

       O texto da Mensagem do Santo Padre para o Dia Mundial das Comunicações Sociais é tradicionalmente no dia em que a Igreja recorda a memória de São Francisco de Sales, padroeiro dos jornalistas (24 de janeiro).

Fonte: http://br.radiovaticana.va

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Querigma de Maria

Peça que as crianças olhem a figura e deixe que elas digam o que seu formato tem a ver com Maria. Apresente então uma figura de cada vez dizendo (leia várias vezes em casa, entenda o texto, reze... Que você possa conversar com as crianças olhando nos olhos delas, sem ler):
Maria é a flor mais linda do jardim de Deus! E esse coração no meio, o que significa?

Amarelo – Maria é Cheia de Graça (Lc 1,28)

AMOR DE DEUS - porque ele está cheio de amor, carinho, felicidade graça. Maria tem um coração amoroso, bondoso, sempre pronto a amar cada um de nós seus filhos.
Quando o Anjo Gabriel foi levar o recado de Deus para Maria, ele disse: “Ave, cheia de graça”. Ave é um cumprimento e cheia de graça quer dizer cheia de amor, fidelidade, alegria, paz, etc.
Foi o amor de Deus por mim e por você que fez com que Ele escolhesse Maria e a preparasse para ser a Cheia de Graça, a filha predileta do Pai. Maria era uma pessoa importantíssima em Seu plano de amor para todas as pessoas de todos os tempos. Assim como a cor amarela envolve toda essa figura, também o Amor de Deus envolveu Maria e fez nela grandes coisas. O Amor de Deus também envolve você, pois Deus ama você imensamente!

Preto – Maria é a Imaculada Conceição. Imaculada = sem pecado. Conceição = concepção, concebida. Concebida sem pecado.

PECADO - porque ela foi concebida sem o pecado original, nos ensina a ter um coração obediente, que busca dizer não ao pecado.

O pecado que nos impede de sentir esse amor de Deus, em Maria não teve nenhum poder, pois ela é a Imaculada Conceição, isto é, ela foi concebida e nasceu sem o pecado original (pecado da desobediência a Deus cometido por Adão e Eva). Todos nós nascemos com esse pecado, mas Maria não. O pecado original foi apagado em nós quando recebemos o sacramento do batismo. Assim como o pecado não teve lugar na vida de Maria, também não pode ter na sua vida.

Vermelho – Maria é a Mãe de Jesus (Lc 1, 31), Mãe de Deus (Mt 1,23)

SALVAÇÃO – porque ela gerou Jesus em seu ventre, foi o canal para nos trazer a salvação.

Devemos dizer não ao pecado em todos os instantes de nossa vida justamente por causa do Filho de Maria.

“... porque realizou em mim maravilhas Aquele que é poderoso e cujo nome é santo”.

São palavras de Maria no cântico do Magnificat (Lc 1, 49). E a maior e mais importante maravilha que Deus fez em Maria foi gerar no ventre dela, por obra do Espírito Santo, Jesus Cristo, nosso Salvador. Ele morreu na cruz por causa de nossos pecados e ao terceiro dia ressuscitou, dando-nos uma vida nova, vida de ressuscitados e de filhos amados de Deus. Ele venceu a morte, o mal e o pecado! Jesus já pagou o preço de nosso resgate com seu sangue precioso, o sangue de um Deus. Somos livres para amar e seguir Jesus!

Verde – Maria é a serva do Senhor (Lc 1, 38)

FÉ E CONVERSÃO – porque ela disse sim para Deus sem medo, sabia de todas as mudanças que iriam ter em sua vida, mas mesmo assim disse sim com coragem e audácia.

Maria acreditou nas palavras de Deus ditas através do anjo Gabriel, que ela seria a mãe de Jesus, o Filho de Deus e que “o Espírito Santo desceria sobre ela e a força do Altíssimo a envolveria com sua sombra”. Maria é o exemplo de pessoa cheia de fé, pois sua atitude foi de entrega e de serviço; “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra”. (Lc 1, 38). Devemos imitar Maria, crer em Deus, crer em Jesus Cristo e mudar de vida, trocar os nossos planos pelos de Deus, fazendo a Sua Vontade que é infinitamente melhor que a nossa.

Branco – Maria é a Esposa do Espírito Santo (Lc 1, 35) e Rainha da Paz.

ESPÍRITO SANTO – Ela é cheia do Espírito Santo, foi a primeira viver o pentecostes.

Dizemos que Maria é esposa do Espírito Santo porque Ele gerou nela Jesus Cristo, Filho de Deus.. “Vocês não sabem que o Espírito Santo habita em vocês?” Nós também, pelo nosso batismo, recebemos o Espírito Santo e precisamos todos os dias pedir que Ele envolva todo nosso ser. Devemos pedir todos os dias; “Enche-me, Espírito Santo!”. Ele nos ajuda a amar como Jesus ensinou e como Maria amou: perdoando, repartindo, tratando a todos com respeito e atenção.

Azul – Maria é a Estrela da Evangelização – Nossa Mãe (Jo 19,27) e Bem Aventurada (Lc 1, 48).

COMUNIDADE - Maria viveu em comunidade e nos ensina a viver amando e respeitando uns aos outros. Ela seguiu o mandamento de Jesus: Amar uns aos outros. E seu amor foi tão grande que ela foi escolhida por Jesus para ser a mãe de cada um de nós.

Deus é uma família: Pai, Filho e Espírito Santo.
Por Jesus, nós também somos da família de Deus.
Nossa família tem uma Mãe, porque Jesus nos deixou uma Mãe.
Quando Jesus viu sua mãe e perto dela o discípulo que amava, disse à sua mãe:

“Mulher, eis aí teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe”.

Naquele momento João representava cada um de nós.

Com Maria e os irmãos formamos uma comunidade cristã, pois temos em comum o amor por Jesus e por Ele vivemos em unidade. Deus nos quer uma comunidade de amor que celebra a fé, partilha o pão, se une em oração, perdoa-se e ajuda-se sempre e segue a doutrina dos apóstolos.

Maria é Bem Aventurada (Lc 1, 48) – Bem Aventurada quer dizer muito feliz, aquela que tem a felicidade do Céu. Maria, como mãe de Jesus e nossa mãe, quer que todos os seus filhos também tenham a felicidade do Céu. Viver em comunidade é o meio mais eficaz para se ter essa felicidade verdadeira. Somos cidadãos do Céu e lá é o nosso lugar!




por Ana Paula Brito Generoso

domingo, 12 de novembro de 2017

A vida que começa com a morte

Um encontro diferente!

No início de novembro, celebramos dia de finados. Como falar de finados,
sem falar dela, a temível MORTE. Esse não é um assunto que nós catequistas gostamos de abordar com nossos catequizandos. Será que nossas crianças, adolescentes, jovens, foram preparados para encarar a morte de frente, a perda de um ente querido? Precisamos sentar e dialogar com eles sobre esse assunto, deixar que coloquem pra fora seus medos, dúvidas. E isso tem que ser feito de forma natural, assim como é a morte. Talvez seja o momento para que também o catequista enfrente seus fantasmas.

Vamos lá, mas como fazer acontecer um encontro com esse tema?

O catequista sempre gosta de preparar uma ambientação para o encontro de catequese, algo que remeta ao tema do encontro, certo?
E aí? Qual ambientação usar para o tema da Morte, dia de finados?

Não se preocupe com esse detalhe, pois temos uma ambientação prontinha, o CEMITÉRIO, ou melhor, o “monte santo”, como deve ser chamado.

Cemitério? Como assim? Que loucura é essa?  Loucura nada, uma catequese mais pés no chão, impossível!

Tenho feito juntamente com outras catequistas da minha paróquia essa experiência e tem sido a cada ano mais envolvente e gratificante. Claro que para muitos, a ideia de se fazer catequese num cemitério foi vista como loucura. Olha, foi uma das mais ricas loucuras catequéticas que já fiz! E digo a vocês, façam essa experiência, envolva os pais, convide uma pessoa que toque um violão e vá sem medo levar nossa maior riqueza: a Vida eterna. Todo mundo quer ir pro céu, mas ninguém quer morrer, nos dizia Pe Léo.

Como falar da vida eterna sem falar da morte?
“É morrendo que se vive para a vida eterna”.

Disponibilizo um material esclarecedor sobre o assunto de dom Juventino Kestering.  Partilhem conosco suas experiências, terei o imenso prazer em publicar no meu blog, assim contagiaremos outros tantos catequistas. Envie sua partilha e fotos para o email : iccintra@hotmail.com

Grande abraço!

CREIO NA VIDA ETERNA

Num diálogo com catequistas as perguntas se direcionaram para questões
como “vida eterna, morte, céu, inferno”.

Um catequista perguntou: “Eu sei que a morte é uma realidade, creio na vida eterna, acredito no céu, mas tenho muita dificuldade de falar sobre estes assuntos na catequese. Gostaria de receber algumas orientações”.

Estimados catequistas, há uma tendência de evitar estas realidades nas conversas, estudos e na catequese.

Cresce uma mentalidade de viver o momento presente, aproveitar bem este tempo de vida e não pensar muito no dia de amanhã. É claro que, também, não se pode viver em tensão e medo diante da certeza da morte e da vida futura.

Neste mês, lembramos o dia dos finados. É bom aproveitar esta data para dar
uma boa catequese sobre os citados temas. Alguns pontos são fundamentais não só para a catequese, mas para a vida cristã.
MAIOR CERTEZA: RESSURREIÇÃO

O fundamento de nossa fé baseia-se na certeza de que nossa vida não termina com a morte. Cremos na ressurreição e na vida eterna. Aliás, isto nós professamos ao rezar o “Creio em Deus Pai”.

A morte deve ser entendida em três dimensões:

a) A morte é o fim da vida terrestre. Nossa vida é medida pelo tempo, ao longo do qual passamos por mudanças, envelhecemos e, como acontece com todos os seres vivos da terra, a morte aparece como fim normal da vida.

b) A morte é conseqüência do pecado. O pecado entrou no mundo e desorganizou os desígnios de Deus. Como conseqüência do pecado, do mal e do coração carregado de maldade, a morte entrou no mundo.

c) A morte é transformada por Jesus Cristo. Jesus Cristo passou pela morte, apesar de não ter pecado. Mas não ficou na morte. Três dias após o seu sepultamento ele ressuscitou. É na ressurreição de Jesus que a nossa vida adquire um novo sentido. “Se Cristo não ressuscitou inútil é a nossa fé”, afirma São Paulo (1Cor 15, 14). “Por que buscais entre os mortos aquele que está vivo? Não está aqui, ele ressuscitou” (Lc 24, 5).

MISSÃO DA CATEQUESE
A catequese tem uma missão fundamental para orientar os catequizandos e a comunidade cristã sobre o verdadeiro sentido da vida, da ressurreição e da eternidade. Quem perde o horizonte da ressurreição debate-se no cotidiano da vida em busca de razões e angustia-se ao pensar que um dia deverá enfrentar a morte... e deixar tudo.

Viver sem esperança e certeza de vida eterna faz os sonhos serem pequenos, a vida limitada, os trabalhos sem finalidade, o sofrimento sem sentido e a luta de cada dia sem perspectiva.

Refletir sobre a morte, crer na ressurreição e na vida eterna é professar a fé na certeza de que a vida vem de Deus e volta para Deus. Em Jesus cremos que a morte não é o fim, mas a passagem para a vida nova em Cristo.

A Bíblia nos diz: “Esta é a vontade de meu Pai, que todo aquele que vê o Filho e nele crê, tenha a vida eterna e eu o ressuscitarei no último dia. Em verdade vos digo: quem crê em mim tem a vida eterna” (Jo 6, 40).

“Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que esteja morto, viverá” (Jo 11, 26).

“Não queremos que ignoreis coisa alguma a respeito dos mortos, para que não vos entristeçais com os outros homens que não têm esperança. Se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, cremos também que Deus levará com Jesus os que nele morrerem” (1Tes 4, 13).

A catequese precisa ser anunciadora da esperança. A vida tem sentido porque cremos na ressurreição e na vida eterna. A fé é seta que aponta para o infinito. Não nascemos para o finito, o transitório e o perecível. Nascemos para a eternidade, para o “novo céu e a nova terra, onde não há mais choro nem lágrimas” (Ap 21, 4).

Sem esperança a vida não tem rumo, nem sentido e nem respostas. A fé na ressurreição e a certeza da vida eterna é fundamento da nossa esperança e a razão para construirmos o Reino de Deus.

Dom Juventino Kestering

sábado, 11 de novembro de 2017

Eu amo ser catequista!

A minha turminha de catequese tem 27 crianças com idade entre 07 e 09 anos. São muito pequenos, portanto preciso ser criança como eles, falar a linguagem deles.  A gente sempre brinca, canta, faz desenho e conversa bastante.

O tema do encontro que trago para vocês, foi o nascimento do Menino Jesus: o Presépio, o Natal, a Família de Nazaré…

Aqui fui eu tentando desenhar no quadro o diálogo de Jesus e Maria quando se reencontram no templo:

Além do tema do livro, aproveitei para falar um pouco sobre a Missa, pois eles ainda não conseguem se concentrar e entender o grande momento de oração que é a Santa Missa e, como estou fazendo um curso de liturgia na paróquia, aproveitei para antecipar este tema também com eles.
Conversei com eles sobre as festinhas de aniversário... sobre a alegria de receber e de serem recebidos. Alegria de ganhar novos presentes e depois poder doar os antigos para os menos  favorecidos.

Depois contei que a Missa também é uma grande festa para nós, comparando com as nossas festas teremos:
Tabela adaptada da apostila postada no site www.catequisar.com.br 
Eu perguntei para eles se alguma coisa tinha mudado nas suas vidas desde que começaram a frequentar a Catequese…  Eles disseram que sim, que passaram a ajudar mais a mamãe em casa, a respeitar os outros e a não fazer coisas erradas na escola. Eu fiquei muito feliz e disse que a Missa e a Catequese nos tornam Missionários e temos que levar aos outros que convivem conosco as coisas que aprendemos na Igreja.

Então entreguei uns coraçõezinhos, feitos com EVA e com um pedacinho de ímã atrás e pedi que eles colassem na geladeira da casa deles, sem falar nada, para ver quem iria reparar no recadinho de Deus para eles. No próximo encontro vão me contar qual a reação da família…     Vejam como ficaram:

As frases foram estas:

Jesus te ama! E eu também!!!

Converse com Deus. Ele é seu melhor amigo.

Sinta-se especial.

Deus ama você.

É bom ser importante,  mas é mais importante ser bom.

“Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei.” Jesus Cristo

Lembre-se sempre de Deus, pois Ele nunca te esquece…

O Senhor é meu pastor, nada me faltará. (Sl 23,1)

Seu sorriso pode ser a semente de um mundo mais feliz!

Confia no Senhor com todo o teu coração.(Pr 3,5)

A amizade é uma bênção de Deus.


por Sheila Jorge